Existe apenas uma pessoa no mundo que podemos mudar, e são apenas as ações de uma pessoa, em todo o universo, que podemos controlar: preciso responder de quem estou falando? Responsabilização. Um conceito que muitos conhecem, mas poucos assumem ou admitem. Significa tomar a responsabilidade para si e entender que sua vida não depende de como os outros dirigem, da colocação do Corinthians no campeonato, da bolsa de valores e muito menos de como o Universo pode conspirar ou não a seu favor. É saber que certas coisas, realmente, podem acontecer e nos pegar de surpresa quando menos esperamos, e pode ser algo nada agradável, mas isso não precisa estragar o seu dia, ou a sua vida. É levantar a cabeça diante de uma adversidade e encará-la de frente, numa posição ativa, ao contrário de se enfiar cada vez mais para o fundo do poço.

Quando uma pessoa se depara com essa nova realidade, normalmente há duas reações possíveis: A primeira é a da negação. Afinal, para que admitir a responsabilidade quando se tem tantas pessoas para culpar? Foi fulano quem roubou aquela minha promoção. A culpa é de y, que não faz nada direito. Beltrano me faz infeliz. Ou a pior de todas: a vida é injusta mesmo. É muito fácil entrar num ciclo de vitimização e autopiedade, ao invés de assumir sua parcela de culpa e perceber que você podia e ainda pode, sim, fazer algo a respeito. Lembra o que eu disse lá no começo do texto? Só existe uma pessoa a quem podemos mudar, adaptar ou cujas ações podemos controlar: nós mesmos. Isso quer dizer que há certas coisas inevitáveis em nossas vidas: Algumas pessoas vão nos magoar, a chuva continuará a cair, e o tempo continuará a passar. Porém, é a maneira como reagimos a esses eventos que definirá o resultado final como algo bom ou ruim, como uma derrota ou um aprendizado, uma ameaça ou oportunidade. Neste momento, quando percebemos a simplicidade da equação, de que o evento, somado à nossa resposta é igual ao resultado, e que podemos alcançar o resultado desejado simplesmente alterando nossas respostas aos acontecimentos, temos a segunda reação possível: Libertação.

Sim, poucas descobertas são libertadoras como essa, pois ao mesmo tempo em que percebemos que permanecer no fundo do poço, apático, ou cavar ainda mais fundo é nossa opção, assim também o é decidir trilhar um caminho de volta à superfície. A vida pode, certamente, tentar te derrubar várias vezes, mas é você quem vai fazer a escolha de permanecer no chão ou se levantar e tentar de novo. E mudar suas atitudes. E tentar de novo. E mudar de novo. Até conseguir. Mude suas respostas até chegar ao resultado que deseja. Não é nada pessoal. O universo não tem nada contra você, ele apenas funciona em harmonia. De nada adianta culpar as estrelas e ficar esperando um milagre acontecer. Pare de culpá-las e trate de brilhar por si mesmo. Pode ter certeza de que a sua luz é muito maior do que você imagina.

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